quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sia - Chandelier

Música boa - Raign




Hoje, falarei da cantora e compositora Raign, da Inglaterra.

Ela, de 31 anos, foi concorrente da décima primeira temporada do reality show musical The X Factor, do qual foi Semi-finalista, saindo no desafio das seis cadeiras. Raign, que primeiramente, foi recusada no programa ao cantar a música Clarity, do DJ britânico Zedd, cantou então sua composição, que vale salientar, entrou para a trilha sonora da série de renome The Vampire Diaries, "Don't Let Me Go", uma música de ótimo som, uma bela letra e uma grande voz, que a define como artista Indie e Alternativa de Folk Music, digna de um prêmio.

A permanência de Raign no programa foi, infelizmente,  prorrogada por um mau julgamento de Cheryl Fernandez-Versini, uma das juradas do programa, que incitou seu mentor, Simon Cowell, a tirá-la do programa.

Raign tem um futuro promissor à frente, e tem bastante talento para isso.





Algumas curiosidades sobre ela:

1 - Seu nome na verdade não é Raign, é Rachel Rabin.

2 - Ela vem de uma família musical, seu pai David, trabalhou com Frank Sinatra, e seu avô, Oscar, foi um grande músico da década de 1930.

3 - Ela tem uma música interpretada por Rita Ora, chamada Been Lyng.





E aqui estão suas músicas em vídeo:



A Queen's Head:


















Don't Let Me Go:



















Wicked Game:





















E aqui está a sua página do SoundCloud:

https://soundcloud.com/raign


Obrigado pela atenção!





domingo, 20 de julho de 2014

A lenda de Córsega




Córsega, uma ilha situada a oeste da Itália, porém em território francês, é conhecida por duas coisas, O mar de águas turquesa e a areia branca, que a fazem ser conhecida como "A ilha da beleza", e também por ter sido o berço de duas personalidades históricas: Napoleão Bonaparte e Pascal Paoli, um lutador e revolucionário nativo.

Dentre todas as histórias fantásticas de seu folclore, existe uma que me prende a atenção, que é a dos olhos de Lucie.

Diz a lenda que a jovem Lucie, virgem e mártir de Siracusa, acompanhou a mãe, que sofria de uma doença grave, ao túmulo de santa Águeda, e com a força de suas orações, conseguiu receber a cura para a mãe. Em retribuição, a garota doou todos os seus bens aos pobres, mas foi acusada de violar as leis do cristianismo.
Para provar a sua fé, Lucie arrancou os próprios olhos e os jogou no mar, ao que a virgem Maria, em favor da sua devoção, os devolveu dez vezes mais belos em comparação ao que eram antes.




Frida Kahlo



Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito.






Seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de ascendência judaico-húngara, mas pesquisadores demonstraram que os pais dela não eram judeus, mas luteranos alemães. Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".




A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meio-irmãs mais velhas. Frida ressaltava que cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima do pai.




Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.


Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.




Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida').




Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon Trotski em sua casa de Coyoacán.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.




Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o que a revoltou. Ela os flagrou na cama e, num ato de fúria, cortou todo o seu cabelo, que era bem longo, de frente ao espelho. Sua irmã teve seis filhos com seu ex-marido e Frida nunca a perdoou.
Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego. O segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Ao voltar para o marido, Frida construiu uma casa igual à dele, ao lado da casa em que eles tinham vivido. Essa casa era ligada à outra por uma ponte, e eles viviam como marido e mulher, mas sem morar juntos. Encontravam-se na casa dela ou na dele, nas madrugadas.




Embora tenha engravidado mais de uma vez, Frida nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos.


















Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta a hipótese de que tenha morrido de overdose (acidental ou não), devido ao grande número de remédios que tomava. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio. Seu corpo foi cremado, e suas cinzas encontram-se depositadas em uma urna em sua antiga casa, hoje Museu Frida Khalo.




domingo, 13 de julho de 2014

Branca Dos Mortos E Os Sete Zumbis






Esses dias eu li o livro citado, do brasileiro Fábio Yabu, é um livro pequeno, mas tem uma história bem interessante. Uma não, várias, pois é uma coletânea de contos do autor baseados em histórias e filmes de terror, e misturado com os contos de fadas. Você irá conhecer sete anões zumbis, três lobinhos que estavam com fome, uma garota que nasceu das sementes do próprio mal e uma Cinderela meio... Vingativa!

O livro está à venda na loja online do site Jovem Nerd, a Nerdstore, embora também possa ser encontrado em algumas livrarias.


E você, tem alguma dica de livro legal? Mande para nós via Facebook!

https://www.facebook.com/alguem1me2disse3por4ai5






quinta-feira, 3 de julho de 2014

A lenda do Morro do Pai Inácio





O Morro do Pai Inácio é um dos mais bonitos e populares pontos turísticos da Chapada Diamantina, na Bahia, mas porquê ele tem esse nome?

Conta a lenda de um escravo chamado Inácio, que tinha como proprietário um  poderoso fazendeiro da região de Lençois na Bahia, nos tempo do Império antes da promulgação da Lei Áurea. A sinhazinha filha do fazendeiro e o escravo se apaixonaram e tiveram um romance às escondidas por um certo tempo, até que alguém desconfiou e descobriu tudo, fazendo chegar aos ouvidos do pai da sinhazinha toda história. O grande fazendeiro enfurecido com o fato, ordenou ao capataz que tirasse a limpo aquele absurdo e caso fosse confirmado era para torturar e depois dar cabo da vida do maldito escravo que estava abusando de sua filha. Esta ao saber do decisão do pai de punir o seu amado, correu ao seu  escravo para contá-lo e impedir que lhe fosse feito algum mal, pois ela o amava. Inácio no início resistiu, pois queria enfrentar a situação. Mas por insistência da sinhazinha aceitou fugir com a promessa de que iriam se encontrar e ficar juntos para sempre. Esta lhe fez tal promessa de amor eterno se jogando aos seus braços com lágrimas nos olhos e pedindo desesperadamente que tomasse todo cuidado. Que fugisse por algum tempo até as coisas esfriarem. Depois dariam algum jeito de se ver. Como prova de seu amor deixou com Inácio, sua linda e querida sombrinha comprada na europa, para que ele sempre recordasse dela. Se despediram rapidamente antes que o capataz pudesse surpreendê-los. O escravo Inácio deu início a sua fuga o mais rápido possível. Quando o capataz chegou à senzala com uma tropa de capangas fazendo o maior alvoroço na busca do maldito escravo, indagou a todos que não souberam informar o paradeiro de Inácio, torturou alguns mais chegados e não conseguiu nada. Voltou para a casa grande e informou da fuga ao fazendeiro, que ficou muito bravo. Este interrogou a filha, que sob pressão, confirmou a fuga do amante. O pai enfurecido,  determinou ao capataz e aos capangas pistoleiros que capturassem o fugitivo o mais depressa possível, estes deveriam trazê-lo até a fazenda para ser torturado e morto na frente de todos para servir de exemplo. Os capagangas sob o comando do capataz da fazenda um sujeito muito cruel e enciumado de Inácio por ter um caso com a filha do fazendeiro, saiu em disparada em busca do fugitivo. Inácio que era muito esperto e conhecia bem a região ficou muito tempo escondido nas matas fechadas da Chapada Diamantina, comia frutas, leguminosas, raízes, pequenos animais, aves e peixes que conseguia capturar. Passaram-se meses de um lugar para o outro em grutas, cavernas, acampado na mata, sempre próximo de rios e cachoeiras onde se banhava e se alimentava com facilidade. Mas sempre atento para não ser capturado pois seria o seu fim. Pensava muito em sua amada sinhazinha e isso era o que dava forças para continuar fugindo e se escondendo na esperança de um dia viver em paz com sua amante querida. Ao mesmo tempo a caçada ao fugitivo aumentava a cada dia, pois o fazendeiro passou a nutrir um ódio cada vez maior  pelo escravo, por que passou a ser motivo de escárnio entre os fazendeiros locais e populares.  Então chegou ao capataz uma notícia segura do paradeiro do escravo, que ele havia sido visto num riacho próximo e abaixo de um morro. E lá foi visto com uma senhorinha branca a passear. O capataz raivoso viajou com sua tropa de pistoleiros seguindo a pista do escravo, que se encontrava descansando numa pequena gruta perto de uma bica que leva o seu nome hoje, pensava até que já tinham se esquecido dele quando de repente, ouviu barulho de cavalos e gritos se aproximando pelo mato. Correu em disparada só pegou a sombrinha da sua amada e começou uma fuga louca pelo mato fechado sentindo os inimigos em seu encalso, determinados a captura-lo de qualquer jeito. Quando teve a idéia de se esconder no topo do morro a sua frente. Como era uma tarde chuvosa e escurecida, ele conseguiu se distanciar e escapou, logo ao anoitecer começou a subir morro acima. Os capangas não conseguiram nada e retornaram para a grande fazenda de mãos vazias. O fazendeiro ficou irado e ofereceu até recompensa pela captura do escravo fugitivo vivo ou morto. Dias depois  retornaram ao local com a notícia que o escravo estava escondido no alto do grande morro. Todos estavam muito bem armdos e determinados a receber uma gorda recompença. Enquanto isso a pobre sinhazinha tinha sido confinada em casa, no quarto e proibida de sair. Os pistoleiros então seguiram morro acima para dar um fim aquela história de uma vez por todas. Mas o escravo Inácio que era muito esperto e conhecia aquele morro como a palma da sua mão, planejou uma fuga muito mais espetacular e definitiva, caso fosse surpreendido pelos capangas do coronel. Conhecia aquelas pedras e grutas escavadas nas rochas como ninguém e poderia engana-los facilmente e foi o que fez. Pensou em se apresentar ao capataz e aos capangas para que estes tentassem alveja-lo e simularia uma queda do morro para que pensassem que ele teria morrido e assim o deixariam viver em paz. E tudo ocorreu como havia pensado. Quando ele percebeu a chegada da tropa de capangas fingiu que estava assustado e correu sobre as pedras  saltando de um lado para o outro, os fassínoras começaram a disparar suas armas tentando atingí-lo,  mas o escravo era um negro rápido, ágil e destemido.Os capangas sob ordem do capataz se espalharam pelo morro, eram mais de vinte pistoleiros armados, contra apenas um homem desarmado, mas com um sonho inabalável de viver um grande amor com a sua sinhazinha. Grudado em sua sombrinha, o negro Inácio correu para a beira do morro que ficava a uns trezentos metros de altura. E ao sentir que os capangas se aproximavam atirando cada vez mais, deu um salto fantástico para o precipício e que a sobrinha se abriu em sua mão sumindo de vista dos capangas que o perseguiam. Estes ficaram atordoados, pois nem sinal do escravo, ele simplesmente tinha sumido no ar. Nenhum tinha a coragem de ficar tão próximo a borda da pedra do morro para verificar a queda e o paradeiro do corpo do escravo, nem mesmo o capataz conseguiu pois ventava muito e uma queda seria fatal. E como não encontraram o corpo, decidiram voltar ao coronel e dizer que o escravo havia se jogado morro abaixo e que ao bater nas pedras haveria morrido e o corpo ficara em pedaços espalhados morro abaixo. Como foi dado como morto o escravo parou de ser perseguido pelo fazendeiro. Porém, o negro Inácio, nosso héroi, continuou vivinho como havia planejado. No local onde ele fez o pulo daquela  borda saliente da pedra, há alguns poucos metros abaixo, havia uma outra borda de pedra onde ele amorteceu o salto e se encolheu encostado em um vão junto a parede do pedra do morro, para evitar que fosse localizado pelos inimigos dando a eles a impressão que teria se precipitado morro abaixo. O fazendeiro de início não acreditou muito não e foi até lá  no morro para verificar, mas quando viu o local onde o escravo que havia pulado se convenceu da morte do infeliz. Algum tempo depois a sinhazinha voltou a sair de casa e a encontrar com seu amante numa grutinha junto ao morro. Tomava muito mais cuidado para não serem descobertos. Só que a sinhazinha havia engravidado do esravo seu amante.  O pai da moça que já estava doente de tanta raiva que passou, piorou muito mais a sua saúde, que já era debilitada pela idade.E em pouco tempo veio a morrer. Foi então que os sonhos do escravo Inácio e sua sinhazinha se realizaram, pois assumiram o relacionamento amoroso, tiveram um lindo filho e viveram felizes pelo resto de suas vidas. Daí surgiu o nome para aquele lindo morro, em homenagem ao escravo Inácio que se tornou pai do filho de sua sinhazinha. Por isso Morro do Pai Inácio.

Eva Perón - La Evita Argentina

Maria Eva Duarte De Perón, mais conhecida por Eva Perón, ou simplesmente Evita, foi uma atriz e líder política argentina. Ela casou-se com o general Juan Domingo Perón, que foi eleito presidente e logo tornou-se a primeira dama do país.
Ela nasceu em Los Toldos, um pequeno povoado no município de General Viamonte, porém depois que seu pai morreu, ela se mudou com a mãe, três irmãs e um irmão para Junín, uma cidade na província de Buenos Aires.



















Quando seu pai morreu, ela, que era uma filha bastarda dele, assim como todos os outros irmãos, foi mandada embora do enterro pela mulher de seu pai e seus 6 filhos legítimos, e só conseguiu dar-lhe um último beijo depois de sua mãe fazer longas negociações, e tiveram que sair logo depois de despedir-se dele. Dizem os historiadores que isto incentivou Evita a criar leis e projetos para ajudar pessoas com o mesmo problema.
















Quando Evita era adolescente, ela sonhava em ser da nata da sociedade, como atriz de teatro ou cinema, e tomava como exemplo a também atriz americana Norma Shearer, a qual ela não se cansava de ver no pequeno cinema de Junín. Porém, diferente de todas as outras moças, em que o sonho ia morrendo aos poucos, Eva não deixava de lado suas duas manias, Norma, a triz que admirava, e o sonho de ser como ela. Ou, definindo melhor que sonho, vontade, que foi o que fez a jovem sair de Junín e ir para a grande Buenos Aires, conhecida como "Paris da América do sul".






Evita então chega na cidade que estava devastada pela crise econômica de 1929, e dependia das exportações de carne e trigo. A garota, com apenas uma pequena mala onde estavam algumas poucas roupas e talvez um único vestido "de sair".
Fora sua famosa teimosia, ela não tinha grande coisa a oferecer, sem real talento artístico e nem extraordinária beleza, ela foi recebendo um não atrás do outro, e sempre pressionada pela mãe e os irmãos a voltar para Junín, ela sempre dizia: "Primeiro a celebridade!"

Finalmente, no ano de 1937, ela conseguiu sua estreia nas telas do cinema, no filme Segundos Afuera, e depois foi contratada para fazer radionovelas.





Em janeiro de 1946 ela conheceu Juan Domingo Perón em um festival que a comunidade artística havia realizado para ajudar as vítimas de um terremoto ocorrido alguns dias antes na cidade de San Juan, e no mês seguinte os dois já moravam juntos, porém apenas oficializaram a relação dois anos depois, em uma cerimônia reservada e que não é exibida para o público.







Em fevereiro de 1946, após uma campanha eleitoral na qual a presença de Evita foi marcante, Perón é eleito presidente. A oposição transferiu a ela a antipatia e a rejeição que sentiam por Perón. A ascensão vertiginosa "dessa mulher" foi para esses argentinos um motivo mais de repúdio.
No seu papel primeira-dama, Eva Perón desenvolveu um trabalho intenso, tanto no aspecto político quanto no social. No que diz respeito à política, trabalhou intensamente para obter o voto feminino e foi organizadora e fundadora do ramo feminino do movimento peronista. Esta organização se formou recrutando mulheres de distintas extrações sociais por todo o país. As dirigentes da nova agrupação receberam o nome de "delegadas censistas".




No aspecto social seu trabalho se desenvolveu na Fundação Eva Perón, mantida por contribuições de empresários e por doações que os trabalhadores faziam quando tinham uma melhora em seus salários. Criou hospitais, lares para idosos e mães solteiras, dois policlínicos, escolas, uma Cidade Infantil. Durante as festas de fim de ano distribuia sidra e panettone, socorria os necessitados e organizava torneios esportivos infantis e juvenis.







O outro bastão e talvez eixo principal de sua popularidade foi constituído em torno dos sindicalistas e da sua facilidade e carisma para conectar-se com as massas trabalhadoras, às quais ela chamava de seus "descamisados". 
Eva Perón faleceu no dia 26 de julho de 1952, sendo ainda muito jovem, por ocasião de uma leucemia. A dor popular não a abandonou num velório que durou 14 dias, e não a abandonaria jamais. No imaginário popular, Evita é para muitos uma santa.


O corpo de Evita foi embalsamado pelo doutor espanhol Pedro Ara. Com a queda de Perón, a Revolución Libertadora seqüestrou seus restos mortais para impedir que os peronistas transformassem seu túmulo em local de culto. Nada mais se soube a respeito, até 1971, quando o governo militar decidiu devolvê-los a Perón, enterrados que estavam sob um falso nome em um cemitério de Milão. Ele estava exilado em Madri, onde recebia correligionários.



Anexo aqui um trecho do livro "A razão da minha vida", escrito por Eva em 1951:


"Quando escolhi ser "Evita" sei que escolhi o caminho do meu povo. Agora, a quatro anos daquela eleição, fica fácil demonstrar que efetivamente foi assim.

Ninguém senão o povo me chama de "Evita". Somente aprenderam a me chamar assim os "descamisados". Os homens do governo, os dirigentes políticos, os embaixadores, os homens de empresa, profissionais, intelectuais, etc., que me visitam costumam me chamar de "Senhora"; e alguns inclusive me chamam publicamente de "Excelentíssima ou Digníssima Senhora" e ainda, às vezes, "Senhora Presidenta". Eles não vêem em mim mais do que a Eva Perón.

Os descamisados, no entanto, só me conhecem como "Evita". Eu me apresentei assim pra eles, por outra parte, no dia em que saí ao encontro dos humildes da minha terra dizendo-lhes que preferia ser a "Evita" a ser a esposa do Presidente se esse "Evita" servia para mitigar alguma dor ou enxugar uma lágrima.

E, coisa estranha, se os homens do governo, os dirigentes, os políticos, os embaixadores, os que me chamam de "Senhora" me chamassem de "Evita" eu acharia talvez tão estranho e fora de lugar como que se um garoto, um operário ou uma pessoa humilde do povo me chamasse de "Senhora". Mas creio que eles próprios achariam ainda mais estranho e ineficaz.

Agora se me perguntassem o que é que eu prefiro, minha resposta não demoraria em sair de mim: gosto mais do meu nome de povo. Quando um garoto me chama de "Evita" me sinto mãe de todos os garotos e de todos os fracos e humildes da minha terra. Quando um operário me chama de "Evita" me sinto com orgulho "companheira" de todos os homens."



E Eva também ganhou um musical da Broadway inspirado nela, intitulado simplesmente de "Evita", do qual faz parte a famosa música No Llores Por Mi, Argentina, já regravada por Madonna, Donna Summer, Nicole Scherzinger, entre outros nomes da música.
















Baba Yaga




Baba Yaga é uma figura folclórica da Europa, mais precisamente do leste do continente, é uma lenda eslava, e uma parte de seu nome, Baba, significa mãe, o que sempre chama bastante atenção.






Baba Yaga era uma bruxa bem sugestiva: Velha, com nariz de gancho, muito magra a ponto de seus ossos serem salientes, olhos chamuscados como carvão em brasa e com cabelos de cardo saindo do seu crânio. Essa aparência repugnante caía como uma luva sob seu aspecto sombrio e sua personalidade caótica, cercada de mistérios e incertezas. 
Uma de suas características principais, e uma das mais assustadoras, era que apesar de possuir uma vassoura, voava  em um almofariz impulsionado por um pilão! A única utilidade de sua vassoura era a de apagar seus rastros, evitando ser encontrada. Outra característica marcante e bastante peculiar é o fato dela morar em uma casa que tem como base quatro enormes pés de galinha! Esses pés a auxiliavam a viajar pelo mundo afora, se instalando assim em diversas florestas obscuras o bastante para sua figura enigmática. A origem dessas "pernas de galinha" é de fácil dedução: Muitos caçadores siberianos mantinham suas casas erguidas em bases de tronco, assim poderiam evitar a invasão de animais perigosos. Alguns pesquisadores também descobriram que algumas dessas casas também eram utilizadas como crematórios. Vai saber, né? A casa de Baba Yaga era conectada à três cavaleiros distintos, todos cavalgando cavalos das mesmas cores, eram eles Dia, um cavaleiro branco como a mais clara luz, o segundo era Sol, tão vermelho quanto o astro, e Noite era o terceiro, negro como carvão. Fora eles, a casa possuía servos invisíveis, e algumas lendas dizem que para entrar lá é preciso falar uma palavra mágica.  









Yaga, para ser o mais objetivo possível, era considerada uma deusa perigosa, pois muitas vezes aparecia como uma pessoa cruel, mas outras como uma pessoa boa que veio para auxiliar. Assumindo sua forma má, ela tinha o costume de caçar homens de personalidade ruim, que eram levados mortos para sua casa, e lá eram revividos por ela para serem devorados! Seus ossos eram utilizados como vedação externa para a casa, e seus dentes eram usados na fechadura da porta.






Em outras versões, Baba Yaga pode ajudar ou atrapalhar aqueles que a encontram e pode desempenhar um papel maternal, possui também bastante ligação com os animais selvagens da floresta. De acordo com a morfologia do conto de Vladimir Propp, Baba Yaga comumente aparece tanto como uma doadora, vilã, ou pode ser totalmente ambígua. Em alguns casos dizem que ela costuma ajudar crianças perdidas na floresta a acharem o caminho de casa, foi só em tempos mais modernos que sua figura foi atribuída a uma mulher devoradora de crianças. Mas se as crianças foram más, assim como qualquer outra pessoa, com certeza irá para a panela de Baba. Mas se você for uma pessoa ruim e de atitudes maldosas, é melhor não cruzar o caminho de Baba Yaga.





Olá, é um prazer recebê-lo novamente!

Olá, depois da pequena pausa para melhorias, estou de volta! E com muitas novidades! A primeira delas é a suspensão das colunas musicista, livro e filme da semana, que irão deixar de ser postadas semanalmente, para aparecerem regularmente por aqui, sempre que possível.
 Outra mudança é a multiplicação de posts sobre variedades, tais como Pernambuco, Eva Perón, Frida Kahlo e a lenda da Baba Yaga, espero que aproveitem!
Outra grande mudança é a criação da página no Facebook, onde postarei algumas coisas interessantes, inclusive algumas exclusivas!
Aqui está o link: https://www.facebook.com/alguem1me2disse3por4ai5?ref=notif&notif_t=page_new_like
se você quer ver alguma matéria por aqui, não se acanhe e peça, que farei o possível para publicá-la!

sábado, 28 de junho de 2014

Bandas minuto - O que são e por onde andam?

Bandas minuto, são aqueles cantores que lançam uma ou duas músicas, fazem sucesso e depois somem da mídia, ou em alguns casos, entrando para algum reality show barato. Citarei aqui alguns exemplos, que você provavelmente deve conhecer:

Psy:

Auge do sucesso: 2012/começo de 2013

Música: Gangnam Style

Isso aqui:





Nome: Carly Rae Jepsen

Auge do sucesso: 2012

Música: Call Me Maybe





Nome: Michel Teló

Auge do sucesso: 2011

Música: Ai se eu te pego




Nome: Train

Auge do sucesso: 2010

Música: Hey Soul Sister





Nome: Rouge

Auge do sucesso: 2002

Música: Ragatanga









Bem, a indústria da música nunca para, e claro, com isso surgem muito mais bandas minuto, logo o meu conselho é guardar tudo para ver com os seus amigos daqui a vinte anos e relembrar os gostos!



















Jessie J - Who's Laughing Now

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Aviso importante

Caros amigos e leitores do Alguém Me Disse Por Aí, venho hoje informar que infelizmente farei nos trabalhos aqui uma pausa de uma a duas semanas para melhorar a infraestrutura do blog, porém muitas novidades virão! Até logo!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Musicista da semana: Tibério Azul

Tibério Azul é um pernambucano de Recife, ele faz parte da nova geração da música popular brasileira, logo também da pernambucana. Em suas letras Tibério geralmente escreve coisas que se passam no seu dia a dia,desde uma ida até a banca de jornal até uma viagem para o Rio De Janeiro.
Tibério é vocalista da banda Seu Chico, e fundador dos projetos Mula Manca e Fabulosa Figura, e acaba de lançar seu primeiro disco solo, intitulado Bandarra.
Ele se define como um "Observador da vida", devido ao seu talento de fazer musica com o cotidiano, como um menestrel.
Entre suas músicas de destaque estão "Veja Só", "Quando Maria Me Fundou O Carnaval" e "Por Onde Eu Fui", além da sincera "Lá Em Casa".


Esse é o Tibério:
















Esse é o seu SoundCloud:
https://soundcloud.com/tiberio-azul

E essa é sua música, Lá Em Casa:

http://letras.mus.br/tiberio-azul/





terça-feira, 17 de junho de 2014

Filme da semana: Marley & Me

Marley & Me, um filme de 2006, dirigido por David Frankel e estrelando Owen Wilson e Jennifer Aniston, se trata da história real de John Grogan e sua família nos treze anos que passaram junto com o seu cachorro, Marley, Um grande, meigo e inocente labrador.
John e Jennifer Grogan conseguiram Marley ainda pequeno, ele o comprou para dar de presente para ela, que não conseguia engravidar, e, como é bastante comum por aí, ele comprou o cachorro como forma de treinamento.
O que eles não esperavam era que o cachorro desde filhote fosse absurdamente destrutivo!
E, em meio a muitas risadas, um anel de diamante, uma expulsão do curso de adestramento, uma operação de castramento, uma adolescente esfaqueada, uma mudança, três filhos e o fato do cachorro ter medo de trovões e destruir a cas toda quando foi deixado sozinho em uma noite de tempestade.
O fato é que tanto John quanto Jennifer nunca deixaram de amar o cachorro, e mesmo o chamando de "pior cão do mundo", ele foi feliz tanto com eles, quanto com seus três filhos, e quando o mesmo morreu, John escreveu sobre ele em sua coluna no jornal local, e se antes ele recebia em média 20 cartas por coluna de alguns admiradores, quando escreveu sobre Marley, recebeu mais de 800! Então ele resolveu escrever um livro, que mais tarde viraria filme!
Se você tiver um cachorro, ou mesmo se você já teve, você irá se emocionar muito no final, e recomendo bastante esse filme!



Livro da semana: As Crônicas De Fogo e Gelo

Hoje falarei de uma série, que se parece bastante com a vida real, além de ter alguns detalhes fantasiosos.
A série As Crônicas de Fogo E Gelo, de George R.R. Martin, começou a ser desenvolvida em 1991, e o primeiro volume foi lançado em 1996. Desde então, a série está com cinco volumes lançados, e mais dois previstos. Em ordem cronológica, são esses:

A guerra dos tronos
A Fúria dos reis
A Tormenta de Espadas
O Festim dos Corvos
A Dança dos Dragões
Os Ventos do Inverno (Título traduzido do inglês)
Um Sonho de Primavera (Título provisório traduzido do inglês)

E há ainda três novelas e um Spinn-off da história intitulado O Cavaleiro Dos Sete Reinos, que conta histórias da juventude de Meistre Aemon.

A história gira em torno de três tramas:

A primeira é contando que Eddard Stark, senhor do norte e de Winterfell, foi convidado para exercer o cargo de mão do rei, na cidade de Porto Real, onde seu amigo de infância, Robert Baratheon, rege desde uma grande rebelião ocorrida quinze anos antes da trama. Porém, a rainha, Cersei Lannister, trama roubar para seu filho, Joffrey, um garoto de 13 anos, o trono de ferro, para enquanto ele estiver em idade precoce a assumir seu posto, ela ficar como regente, e Eddard precisa tomar cuidado para si e suas duas filhas, Arya e Sansa, quando eles estiverem no sul.

A segunda, conta a vida de Jon Snow, filho bastardo de Eddard Stark, que se juntou à patrulha da noite, ou irmão negros, como também são conhecidos. Lá, ele descobre pelos habitantes da muralha, uma enorme construção feita de gelo que delimita o reino, um rei pra lá da muralha está recrutando para um exército todo o povo livre, considerados selvagens em Westeros, e que uma velha lenda que contavam para ele e seus irmãos de sangue, os Outros, zumbis de olhos azuis que vivem no frio, é verdade, e a cada dia que se passa, mais deles estão surgindo, procurando derrubar a muralha e entrar no reino.

E o último é sob a vista de Daenerys Targaryen, a exilada princesa do reino de Westeros, que se localiza no território das nove cidades livres, onde seu irmão, Viserys, o rei por direito de Westeros, obrigou-a a se casar com Khal Drogo, um grande nômade saqueador, em troca de espadas para seu exército, com o qual ele pretende reconquistar seu reino.

Entre eles há alguns capítulos extras, sob o ponto de vista de vários personagens que ajudam a entender a narração. Alguns muito fáceis de gostar, outros nem tantos.
Há inúmeras lições de vida que se pode aprender sobre esta série, porém uma das coisas que mais chama a atenção é o modo de escrita do autor, semelhante ao de Tolkien, que escreveu a trilogia O Senhor Dos Anéis.

A série também inspirou uma série televisiva chamada Game Of Thrones, que se passa na HBO, e um dos roteiristas é o próprio George R.R. Martin, porém nem tudo é igual aos livros, embora a maior parte permaneça fiel.





segunda-feira, 9 de junho de 2014

Filme da semana: A Caixa






Alguém Me Disse Por Aí que... 


A Caixa é um thriller de suspense do ano de 2009, direção de Richard Kelly, estrelado por Cameron Diaz e James Marsden, fala sobre uma família completamente normal, constituída por pai, mãe e um filho de mais ou menos 8 a 10 anos, que em uma manhã normal, acordam e se deparam com um homem estranho com uma feia cicatriz no rosto, que bate em sua porta oferecendo um misterioso aparelho e uma macabra proposta: Ele daria 1.000.000 de dólares caso você apertasse o botão vermelho no centro do aparelho, uma caixa de metal apenas com o tal botão. Mas, caso você fizer isso, uma pessoa desconhecida por você e inocente, vai morrer instantaneamente.
 O marido logo no começo expressa sua opinião contra o ato, porém a esposa fica em dúvida e acaba apertando. No mesmo segundo, uma mulher desconhecida morre.
No decorrer do filme, vários enigmas são lançados, e pensei inclusive em extraterrestres, pois a NASA, onde o pai da família trabalha, estava estudando Marte.
Descobrimos também que quando mulher que morreu depois que o botão foi apertado morreu, ela havia apertado o botão um dia antes, e seu marido tivera que matá-la pois sua filha ficaria cega e surda.
E, por fim, quando o misterioso homem vai até a casa da família para entregar o dinheiro, ele revela que está com o filho do casal, ele está trancado no banheiro e está cego e surdo.
 O único jeito de fazê-lo voltar ao normal é o marido dar um tiro na esposa, que, como qualquer boa mãe, se voluntaria para levar o tiro. Quando ela morre, vemos outro casal apertar o botão.
A conclusão que tirei do filme é que a pessoa que aperta o botão para o desconhecido morrer está assinando seu bilhete de morte, pois quem menos nos conhece se não nós mesmos? Outra teoria é de que quando você encerra outra vida para seu bel-prazer, outra pessoa também pode tirar sua vida.
Enfim, esse é um filme que dá o que pensar.

Aqui está o trailer:





Observação:
Esse é um filme bastante inteligente, caso você não goste de pensar na mensagem que ele passa, recomendo não assistir.



domingo, 8 de junho de 2014

Livro da semana: A Sombra Do Vento

O livro A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón, foi lançado em 2001 e conta a história de Daniel Sempere, um jovem fictício de Barcelona, Espanha. Tudo começa em 1945, Daniel está completando 11 anos, e em comemoração seu pai leva o garoto para conhecer um lugar, depois de ver que ele não conseguia mais se lembrar do rosto da mãe já falecida: O Cemitério de livros esquecidos!
 O lugar, pouco conhecido  nas ruas da cidade, é um depósito que serve como uma enorme e labiríntica biblioteca com obras que já foram esquecidas pelo mundo! Logo, um livro chamado A Sombra Do Vento, de seu conterrâneo Julián Carax.
 Ele lê o livro, e, fascinado, tenta descobrir mais sobre o autor com um amigo de seu pai, que é um grande colecionador, que exige o livro em troca. Após o negócio feito, Daniel é levado para a sobrinha desse homem, a bela garota cega, Clara Barceló.
 A partir daí, Daniel descobre que o autor é um desconhecido, e que ele morava na frança e trabalhava como pianista em um bordel, então em seguida sumiu misteriosamente no dia de seu casamento com a velha e rica senhora dona do estabelecimento, e foi dado como morto.
 Então ele fica sabendo que os livros do autor estão sendo misteriosamente queimados, e embarca em uma jornada pela sua cidade, onde conta com vários aliados, entre eles a irmã de seu melhor amigo, um mendigo que ele achou na rua e o relojoeiro homossexual de sua rua.

Indico bastante o livro!


Musicista da semana: Isaar

Alguém Me Disse Por Aí que...

A pernambucana Isaar é um grande talento em ascenção da nova geração da música brasileira, tal como Barbara Eugênia, Felipe Cordeiro e Zé Manoel, assim como vários outros artistas de quem falarei por aqui.

Ela tem um ritmo profundo, e uma voz doce, suave e melodiosa, e seu ritmo é um meio termo entre o carimbó e a ciranda, e dá muita vontade de dançar!

Ela deixou dois trabalhos ao lado do grupo Comadre Florzinha, gravando dois discos com elas, e também já participou dos projetos Santa Massa e Aparelhagem, ambos do DJ Dolores, além de gravar com Antônio Nóbrega, Eddie, Mundo Livre S/A e Silvério Pessoa.

Além disso, vale comentar que a cantora entrou para a trilha sonora do longa metragem Tatuagem, juntamente com outros artistas bastante prestigiados, tais como Ylana Queiroga e DJ Dolores, e o filme ganhou o prêmio Kikito no festival de cinema de gramado.


Entre algumas de suas músicas de destaque estão Copo De Espuma, Flor de Capim e Borboletinha Amarela.
Eu, particularmente, acho a cantora muito agradável, e como a conheço, posso dizer que ela é uma pessoa muito simpática, e entre minha músicas favoritas está a já falada Copo De Espuma, da cantora.


Essa é a Isaar:






E aqui estão as letras das músicas que falei:



Borboleta Amarelinha: http://letras.mus.br/isaar/1362349/



E esse é o seu perfil no Terra Letras: